The Drinkable Book

Tecnologia, design e criatividade juntos pra entregar o que certamente vai ser um blockbuster de prêmios esse ano. A DDB NY simplesmente inventou um livro que, além de ensinar noções básicas de higiene e saneamento para comunidades extremamente pobres, consegue prover água potável pra uma pessoa por 4 anos. Simples e incrível.

Reinventaram o machado.

Fazer lenhas pode ser bem difícil, e perigoso! Numa só machadada então, não é pra qualquer um. Capitão Kirk que o diga, só conseguiu realizar esse seu "sonho" quando ficou preso no Nexus (google it!)


Enfim, uma das ferramentas mais antigas da civilização. Difícil de usar, perigosa e exige força. 
Aí esses caras (http://www.vipukirves.fi/english/index.htm) foram GENIAIS e repensaram o desenho de uma forma que fiquei fascinado! 
Mesmo material e fabricação, mesmo peso, mesmo modo de uso. Mas com o novo desenho é preciso menos força, ficou mais seguro e não trava o machado se tu não conseguir atravessar todo o tronco (aliás, o machado não precisa mais atravessar todo o tronco!)

E basicamente só mudaram o centro de gravidade. Deslumbrante. 

Pra quem quer ver como funciona, tem gente que posta slow-motions cortando troncos :

E também tem um cara fazendo uma pilha de lenha em minutos (mas os primeiros 30s já ilustram bem o quão foda é essa ideia).

Vi aqui.

A primeira vez que eu quero um relógio... e ele é pra cegos.

Design de produto pode oferecer soluções surpreendentes pra problemas que a gente nem sabia que existiam. Por exemplo: como uma pessoa cega faz pra saber as horas?

As opções originais seriam perguntar, ter um relógio que "fale" as horas ou abrir um relógio analógico para sentir os ponteiros. As três alternativas são inconvenientes e não resolvem de fato o problema. 

Até que um time de designers resolveu ajudar, e chegou ao projeto Eone. Seu primeiro produto, o relógio Bradley, é uma peça que diz as horas através do tato. Ou da visão, se você preferir.



Vale a pena ver o processo de design e prototipagem.


Coisa de gênio.

Tecnologia, escala e a invenção de um microscópio de papel

Quando a gente pensa em "inovação", normalmente o que vem a cabeça são laboratórios ultra avançados, com equipamento de última geração e tecnologia de ponta. Mas muitos dos grandes problemas que o mundo enfrenta têm menos a ver com novas tecnologias, e mais com acessibilidade e escalabilidade. 

Um desses problemas é a malária. Pra combater a doença com eficiência, a melhor forma seria tornar seu diagnóstico mais certeiro. Mas esse diagnóstico envolve o uso de microscópios, e o equipamento é caro e sensível demais pra ser produzido, distribuído e mantido em escala suficiente nos países subdesenvolvidos.

A não ser que ele seja feito de papel. Dá uma olhada.


O equipamento pode ser montado em cerca de 20 minutos, com nada mais do que papel, um jogo simples de lentes, um led e a bateria de um relógio de pulso. A unidade sai por menos de 50 centavos de dólar, e as peças estão disponíveis em qualquer lugar do mundo.

Via Wired.

Referência relacionada: o autor Steven Johnson, que escreveu o livro De Onde Vem as Boas Ideias, fala sobre o conceito do "Possível Adjacente". É uma forma de pensar em criatividade a partir das "ferramentas disponíveis", e de como etapas incrementais no processo vão aumentando gradativamente a sua capacidade de inovar. Pra quem lê em inglês, vale dar uma olhada no artigo do autor publicado no Wall Street Journal.

Ghostcube - Estruturas modulares que mudam como mágica

O designer/artista Erick Aberg criou uma série de estruturas feitas de blocos de madeira que, com algumas conexões móveis bem colocadas, mudam de forma de um jeito surreal.


Acho que o mais interessante é quando ele começa a encaixar as estruturas no fim do vídeo. Dá pra imaginar a possibilidade dessas peças serem partes de uma construção muito maior, que poderia ser montada e desmontada com facilidade, agilidade e economia de espaço no transporte.