Quando a gente pensa em "inovação", normalmente o que vem a cabeça são laboratórios ultra avançados, com equipamento de última geração e tecnologia de ponta. Mas muitos dos grandes problemas que o mundo enfrenta têm menos a ver com novas tecnologias, e mais com acessibilidade e escalabilidade.
Um desses problemas é a malária. Pra combater a doença com eficiência, a melhor forma seria tornar seu diagnóstico mais certeiro. Mas esse diagnóstico envolve o uso de microscópios, e o equipamento é caro e sensível demais pra ser produzido, distribuído e mantido em escala suficiente nos países subdesenvolvidos.
A não ser que ele seja feito de papel. Dá uma olhada.
O equipamento pode ser montado em cerca de 20 minutos, com nada mais do que papel, um jogo simples de lentes, um led e a bateria de um relógio de pulso. A unidade sai por menos de 50 centavos de dólar, e as peças estão disponíveis em qualquer lugar do mundo.
Via Wired.
Referência relacionada: o autor Steven Johnson, que escreveu o livro De Onde Vem as Boas Ideias, fala sobre o conceito do "Possível Adjacente". É uma forma de pensar em criatividade a partir das "ferramentas disponíveis", e de como etapas incrementais no processo vão aumentando gradativamente a sua capacidade de inovar. Pra quem lê em inglês, vale dar uma olhada no artigo do autor publicado no Wall Street Journal.