App do Cinemark dá brindes para quem desliga o celular durante o filme

Tem gente que vai ao cinema para simplesmente assistir a um filme, mas também tem quem vá para realmente apreciar a obra cinematográfica. Essa diferença de objetivos acaba causando problemas quando alguém decide atender uma ligação (e fazer barulho) ou ficar mandando mensagens de texto (e fazer do celular praticamente uma lanterna), atividades que incomodam os cinéfilos mais exigentes, interessados na experiência imersiva do longa.

Para incentivar que haja respeito dentro da sala de cinema, o Cinemark norte-americano criou o Cinemode, uma ferramenta dentro do aplicativo da marca que permite monitorar se você deixou mesmo o seu celular desligado durante a sessão. Quem conseguir se controlar leva um refrigerante, pipoca ou ingressos com desconto como agrado.

No entanto, o app tem uma falha básica – ele não checa a sua geolocalização na hora de creditar o tempo de ‘celular desligado’. Espertinhos dos EUA descobriram que se deixarem o app ligado durante a noite, enquanto dormem, o Cinemode oferece as recompensas do mesmo jeito.

E você achando que só os brasileiros eram malandrinhos, né?

O app está disponível gratuitamente para iOS Android, mas infelizmente só funciona nos EUA.

cinemode

Trotes pegadinhas e outras mentirinhas

Se os dois últimos anos foram os anos das pegadinhas ("o candidato" e o "teste de amizade" de Heineken, "dramatic surprise" da TNT, o "susto no elevador" e o ïmpacto do meteoro" da LG) parece que a sensação do momento são os trotes, as manipulações da realidade.

Nesta semana, muito se falou sobre o tal viral de "Fist Kiss". Primeiro, todo mundo achou fofo, emocionante, chorou e tudo.

Depois, com a revelação de ser um viral, quem chorou, chorou novamente. Só que de raiva.

Entre alguns excessos, muita boboseira e as teorias da conspiração de sempre, uma discussão chega a ser interessante: será que é esse o futuro da internet? Nada vai ser realmente de verdade? Tudo poderá ser, potencialmente, um trote (hoax)? É pra gente desconfiar de tudo?

Eu, particularmente, que não sou muito fã de pegadinhas por achar tudo fake demais, até gosto quando essas mentirinhas causam um efeito de verdade. Gosto quando a comunicação brinca, ironiza e até manipula de uma certa forma a mania das pessoas compartilharem tudo a torto e a direita. Por que a gente não pode se divertir um pouco com isso?

O pivô do bate-boca, pra quem não viu:


A melhor paródia até agora (porque óbvio que tem que ter paródia):


(Tem mais um montão. É só colocar "First Kiss Parody" no Youtube.)

Outros casos de trotes que se revelaram virais publicitários:


E uma prata da casa que, recentemente, brincou muito bem com isso:


E você, se emputece mesmo quando cai numa dessas? :)

Inspirado por Revista Carne Seca



   

Publicitários Donas de Casa pra Wave

Publicitário adora piada interna. Segue o vídeo para anunciar o Wave Festival, um festival latino-americano de propaganda que acontece aqui no Rio. Todos os personagens são publicitários ultra premiados.


Curiosidade: a "criança" é o Ícaro Dória, um dos criativos brasileiros mais famosos no mundo. Atualmente, ele é sócio e diretor de criação da W+K São Paulo, a agência responsável pela campanha.

Malvino Salvador my ass!

Old Spice conseguiu de novo.

Por que neguinho aqui não tem culhão nem pra chutar o balde em propaganda e nem pra botar um negão como garoto propaganda?

"Primeiro, precisamos fazer os brasileiros conhecerem o produto", disse o diretor de marketing da P&G no Brasil. 

Aham, senta lá, Cláudia!

Quero ver contar essa pro Terry Crews.

O que é Old Spice aqui:


Agora, o comercial recém-lançado lá fora:


P-p-p-p-p-p-power!



22 dicas da Pixar para escrever uma boa história

Lá no bom site asboasnovas.com vi um link bacana para esse artigo com 22 dicas da Pixar para criar uma boa história. Para quem vive de storytelling, marquei as minhas favoritas!

1. Um personagem deve se tornar admirável pela sua tentativa, mais do que pelo seu sucesso.

2. É preciso manter em mente o que te cativa como se você fosse parte da público, e não pensar no que é divertido de fazer como escritor. As duas coisas podem ser bem diferentes.

3. A definição de um tema é importante, mas você só vai descobrir sobre o que realmente é a sua história, quando chegar ao fim dela. Então reescreva.

4. Era uma vez um/uma________. Todo dia,__________. Um dia, então__________. Por causa disso, __________. Por causa disso__________. Até que finalmente_______.

5. Simplifique. Tenha foco. Combine personagens. Não desvie do principal. Você sentirá como se estivesse perdendo material valioso, mas ficará mais livre.

6. No que os seus personagens são bons e o que os deixa confortáveis? Coloque-os no lado oposto a isso. Desafie-os. Como eles lidarão com essas situações?

7. Crie o final antes de saber como será o meio. Sério. Finais são difíceis, então adiante o seu trabalho.

8. Termine a sua história e deixe-a, mesmo que não seja perfeita. Siga em frente. Faça melhor da próxima vez.

9. Quando você tiver um “branco”, faça uma lista do que não irá acontecer no andamento da história. Muitas vezes, é assim que surge a idéia de como continuar ela.

10. Separe as histórias que você gosta. O que você vê de bom nelas é parte de você. É preciso identificar essas características, antes de usá-las.

11. Colocar no papel permite que você comece a consertar as falhas. Se deixar na sua cabeça até aparecer a idéia perfeita, você nunca compartilhará com ninguém.

12. Ignore a primeira coisa que vier a sua cabeça. E a segunda, terceira, quarta, quinta – Tire o óbvio do caminho. Surpreenda a si mesmo.

13. Dê opiniões aos seus personagens. Passivo/maleável pode parecer bom enquanto você escreve, mas é um veneno para o público.

14. Por que você precisa contar essa história? Qual é o combustível que queima dentro ddela, e do qual ela se alimenta? Esse é o coração da história.

15. Se você fosse o seu personagem, e estivesse na mesma situação, como você se sentiria? Honestidade dá credibilidade para situações inacreditáveis.

16. O que está em jogo? Nos dê uma razão para nos importarmos com o personagem. O que irá acontecer se ele fracassar? Coloque as probabilidades contra o sucesso.

17. Nenhum material é inútil. Se não está funcionando, largue de mão e siga em frente. Ele pode ser útil mais tarde.

18. Você deve saber a diferença entre dar o seu melhor e ser espalhafatoso. Histórias são para testar, não para refinar.

19. Coincidências que coloquem os personagens em problemas são ótimas; as que os colocam fora deles, são trapaça.

20. Exercício: Divida em pedaços um filme que você não gosta, e o reconstrua de forma que ele se torne um bom filme, na sua opinião.

21. Você deve se identificar com as situações e reações dos seus personagens, e não escrevê-las de qualquer forma. Você agiria da mesma maneira que eles?

22. O que é essencial na sua história? Qual a forma mais curta de contá-la? Se você souber a resposta, pode começar a construí-la a partir daí.

Chuva de Skittles

A nova campanha da Skittles, criada pela DDB Chicago, é estrelada por "Freddie", uma espécie de nuvem de estimação temperamental, que faz chover o doce quando está feliz. 

Quando Freddie vai ser tosado:

Ou quando vai no veterinário:

E um passeio na rua:

:)

Tecnologia, escala e a invenção de um microscópio de papel

Quando a gente pensa em "inovação", normalmente o que vem a cabeça são laboratórios ultra avançados, com equipamento de última geração e tecnologia de ponta. Mas muitos dos grandes problemas que o mundo enfrenta têm menos a ver com novas tecnologias, e mais com acessibilidade e escalabilidade. 

Um desses problemas é a malária. Pra combater a doença com eficiência, a melhor forma seria tornar seu diagnóstico mais certeiro. Mas esse diagnóstico envolve o uso de microscópios, e o equipamento é caro e sensível demais pra ser produzido, distribuído e mantido em escala suficiente nos países subdesenvolvidos.

A não ser que ele seja feito de papel. Dá uma olhada.


O equipamento pode ser montado em cerca de 20 minutos, com nada mais do que papel, um jogo simples de lentes, um led e a bateria de um relógio de pulso. A unidade sai por menos de 50 centavos de dólar, e as peças estão disponíveis em qualquer lugar do mundo.

Via Wired.

Referência relacionada: o autor Steven Johnson, que escreveu o livro De Onde Vem as Boas Ideias, fala sobre o conceito do "Possível Adjacente". É uma forma de pensar em criatividade a partir das "ferramentas disponíveis", e de como etapas incrementais no processo vão aumentando gradativamente a sua capacidade de inovar. Pra quem lê em inglês, vale dar uma olhada no artigo do autor publicado no Wall Street Journal.