Casa Fenomenal da Nike: a flagship store mais legal da Copa

#################### CONTEÚDO EXCLUSIVO #####################


Sinceramente, tô adorando essa história de cobrir eventos e ativações, sob a ótica de quem estuda entretenimento, live marketing, experiência de marca e seja lá qual for o nome da vez. Depois de uma certa idade (e um certo estado civil), é bom ter um outro bom motivo (leia-se desculpa) para encarar a night, que não seja encher a cara e cair na pista até altas horas. Enfim, confissões à parte, vamos trabalhar...



Se tem uma coisa que a Nike sabe fazer é loja. E, se tem outra coisa que a Nike sabe fazer, é festa. Imagina as duas coisas juntas. Assim é a Casa Fenomenal (uma clara homenagem ao Ronaldo e seu contrato vitalício com a marca), que está funcionando todo sábado, no Armazém 6, no porto (que, reza a lenda, um dia será uma maravilha).




Aliás, fazendo bom uso do lema "Arrisque Tudo", seu conceito de comunicação para a Copa, a Nike já ousou na escolha do lugar. Depois da implosão da Perimetral, apesar de ser mais ou menos próxima de todo mundo, a área dos armazéns na região portuária ficou com uma cara de lugar abandonado, escondido, underground. O que deu ainda mais charme para o clima da Casa Fenomenal. O problema de acesso foi resolvido com vans exclusivas que saíam do centro da cidade, levando a galera. E é aquilo, né? Festa de graça, de uma marca forte, lugar para ver e ser visto, sensação de ser VIP... do jeito que carioca gosta. Então, o povo tava topando tudo.



Mas, apesar de ser o clima de festa e as atrações musicais os responsáveis por arrastar a massa pra lá, a Casa Fenomenal é, acima de tudo, uma puta loja, uma loja conceito que se apropriou muito bem dos uniformes de futebol como linguagem fashion. Das camisetas às chuteiras. Da bola no gramado à pelada na rua. Tudo ganhou um ar cool e os jogadores ganharam ares de modelos e superstars, assim como nos comerciais.  



Eu já estava até estranhando a falta de ativações, de ações promocionais e de brindes. Daí me toque que a Casa Fenomenal era A ativação. O brinde já era o próprio convite (que todo mundo ganha, ao se registrar no site http://www.casafenomenal.com.br/) para fazer parte dessa experiência. Mais uma prova de que a Casa Fenomenal é, essencialmente, uma loja, uma vitrine para a exposição da presença da Nike na Copa do Mundo. Por isso, visualmente, o lugar estava impecável. A cenografia soube trabalhar muito bem a estrutura do armazém, se apropriando do ambiente rústico e somando a ele elementos modernos de iluminação e decoração.   



Chegando cedo, era possível jogar bola e até mesmo competir em uma disputa de trincas, em uma quadra hi-tech de grama sintética. Mas o fervo mesmo acontecia de noite. Sábado passado as atrações foram a festa Wooble e o DJ Diplo. Foi a noite mais moderninha da programação. Teve concurso de sneakers raros. Um verdadeiro templo hipster. Mesmo no meio da cultura do futebol,em pleno clima de Copa do Mundo, a Nike também sabe se posicionar muito bem como urbanwear.


Quem assina a produção da Casa Fenomenal é a XYZ, empresa de eventos, shows e entretenimento do Grupo ABC. Sacou? ABC... XYZ... :)



Até a próxima aventura pelo mundo do entretenimento!





Material Design - O novo design de interface do Google

Todo ano, o Google promove um evento chamado Google I/O, onde a empresa revela seus lançamentos, inovações e planos para o próximo ano.

Em 2014, várias coisas foram apresentadas, como a AndroidTV (um sistema operacional pra set top boxes), o Android Auto (uma nova versão de Android pra carros inteligentes), um novo projeto de celulares de baixo custo pra países em desenvolvimento chamado Android One e muito mais. Entre as revelações, uma se destacou: o novo design de interface do Google, batizado de Material Design.



Olhando de primeira, parece mais um vídeo de motion graphic bonitinho com cores divertidas. Mas a estrutura e o pensamento por trás do Material Design é bem mais profundo que isso.

O sistema inteiro foi pensado para facilitar a usabilidade e a integração de design entre diferentes plataformas, como celulares, tablets, computadores, smartwatches e outras telas. O Material Design tem como princípio o uso de “metáforas visuais baseadas em comportamento de materiais físicos”. Calma, é menos intrincado do que parece. 

De acordo com essa linha de design, as interações entre elementos como fundo, páginas, botões, widgets e outros, deve seguir uma lógica fundamentada no mundo real, como se cada uma dessas camadas fosse uma folha de papel, um objeto físico. As transições de uma página pra outra, por exemplo, seguem um movimento lógico, onde uma página que entra empurra a anterior, ou se coloca por cima, mas nunca simplesmente “pipoca” na tela.

Outra questão é a inclusão de “feedbacks” de interação para cada toque na tela. Apesar da interação simples, telas de toque não dão um “retorno tátil” pro usuário. Para resolver essa questão, o Material Design sugere o uso de reforços visuais que façam o usuário entender onde foi o click, que botão ou widget foi ativado e onde ficam os “limites” dessa área de interação. Pra isso, o sistema usa sombras, destaques de movimento e até um “ripple effect” que se espalha pela superfície do objeto clicado.

Bem no estilo Google, a empresa publicou um manual extenso e detalhado sobre o Material Design, incluindo capítulos sobre interação com interface, desdobramentos em diferentes tamanhos de tela, paletas de cor, tipografia, ícones, grids, gidelindes de animações, motion e todos os recursos que você pode precisar para adequar seu app ou site ao design proposto.

A leitura é longa, mas pra quem se interessa por design e usabilidade, vale cada linha. 

É só clicar nesse link aqui: www.google.com/design/spec/material-design

Você provavelmente está amarrando seu cadarço do jeito errado

Segue uma pequena palestra de 3 minutos que pode mudar sua vida pra sempre.

E se eu dissesse que durante todos esses anos, tudo que você sabe sobre amarrar cadarços de sapato está errado?


Parece bobagem, mas isso realmente funciona.

Agora fica o pensamento: se amarrar cadarço tem sido feito da pior forma durante tanto tempo, imagina o tanto de melhorias que ainda podemos descobrir no dia a dia?

Café da Manhã em Cannes

Não dá pro assunto ser outro, né?

Então, sem mais delongas, vamos lá...

Primeiramente, o GP de Promo & Activation que, depois de anos é, pásmem, um case de... Promo! Uma ideia que fez com que a Adam&EveDDB de Londres conquistasse o prêmio de Agência do Ano de Cannes, em 2014.


Com uma simplicidade absurda, foi GP até de Film...


E, desse modo, acabou levanto também o GP de Integrated...




O GP de Design também surpreende pelo caráter técnico (e matemático) do projeto de redesenho da identidade visual de um festival norueguês de música.



A categoria estreante, "Product Design", teve seu primeiro GP da história com um case que funde moda e ecologia ( e ainda teve o Toque de Midas do Pharrell, como embaixador).

 


Eu já falei que o Pharrell tem um Toque de Midas? Pois o clipe de 24 horas de "Happy" também levou o GP de Cyber. 



O GP de Outdoor, segundo os próprios jurados, foi escolhido por significar a essência da categoria. Pois é... significa!



O GP For Good, como era de se esperar, foi pra uma menina que ficou famosa na comunidade criativa do mundo todo: Sweetie - a isca virtual para pegar pedófilos reais.


E, se 2013 é o ano das Selfies, o GP de Innovation elevou os autorretratos (é assim que se escreve, depois do Acordo Ortográfico. Saiba disto.) para outro nível.



E tem muito mais. Isso foi só uma palhinha. Estes e outros cases bem bacanas você pode conferir no canal do Youtube da RadazioneBrandNews

Ou, se preferir, divirta-se diretamente na página dos vencedores de Cannes. E aproveita que os cases só ficam liberados por tempo limitado. Depois, o Leão morde. ;)



 

Romo: um robô programável para o seu iPhone

Talvez não seja novidade para alguns, mas vale o post. 

Esse aqui é o Romo, um brinquedo que usa o cérebro do seu iPhone e um dock com rodas para trazer um robô programável pra sua casa.


Acho legal a gente aproveitar esses poucos anos de felicidade que teremos com robôs antes deles dominarem o planeta e subjugarem a humanidade.

ARTIVISMO: a arte como protesto

Eu sou grande fã de street art. Especialmente, das intervenções urbanas com cunho político, de manifestação... é o chamado ARTIVISMO.

Atualmente, duas delas têm chamado a atenção no Rio de Janeiro.




Formado pelos artistas plásticos Artur Kjá e Luciano Cian, o Fuso Coletivo faz arte para se pensar. Foi assim no Gigante Acordou, lembram?, quando colocaram cartazes com o desenho do anão Soneca, numa sátira aos protestos de junho. Agora eles estão indo à rua com uma inteligente sátira à Copa do Mundo. Apropriando-se dos símbolos sagrados do mundial de futebol, convidaram moradores de rua para posar para fotos. O resultado é um belo trabalho de dura crítica social.






Saiu no Anselmo.

O outro trabalho é a "lúta", uma intervenção que surgiu com a insatisfação de um coletivo de artistas com o uso de um transporte alternativo como peça publicitária. Ao reordenar as letras do logo pretendemos abrir caminho para o uso das bicicletas pra propagar ideias, não exclusivamente bancos.





Os registros da ação estão aqui.


 

Alice no mundo de Yayoi Kusama



Como uma criança enxerga o universo criado pela obsessão de Yayoi Kusama?
O que ela entende desse mundo de bolinhas e repetições?

Com uma câmera na cabeça e um microfone captando expressões e infinitas perguntas, a pequena Alice é o melhor convite para revisitar (alguém não foi na exposição do Rio?) a arte de Kusama.